Operação INSS: lei prevê pena maior por fraudes contra vítimas vulneráveis
Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado após operação da PF que investiga desvios de R$ 6,3 bilhões. Jenifer Moraes, especialista em Direito Penal, analisa os próximos passos da investigação.
Jenifer Moraes
4/24/20251 min read


A Operação INSS investiga um esquema de fraudes previdenciárias que pode ter desviado R$ 6,3 bilhões. Nesta quarta-feira (23), a Polícia Federal afastou o presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, e realizou buscas para apurar descontos irregulares em benefícios. A lei prevê penas mais severas por envolver vítimas em situação de vulnerabilidade.
Em entrevista ao Conexão Record News, Jenifer Moraes, professora de Direito Penal da Universidade Mackenzie, destacou que a investigação ainda está em fase de apuração de provas. "Além dos crimes em si, será crucial identificar o elemento subjetivo — quem idealizou e executou o esquema", explicou.
A especialista ressalta que, apesar da gravidade das acusações, o processo demandará tempo para definir as responsabilidades penais. "Fraudes dessa magnitude exigem análise detalhada das provas digitais e financeiras, além da conexão intelectual entre os investigados", completou Moraes.